Croácia, antemuralha da cristandade

Em primeiro de dezembro de 1918, junto a outras regiões dos Bálcãs, a Croácia, a Sérvia e a Eslovênia formarão um reino independente que será chamado de "Iugoslávia" (Eslavos do Sul) em 1931.

Em 1946, com a ascensão de Tito, a Iugoslávia torna-se uma República federal socialista e marxista, composta pela Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia e Montenegro.

Uma nação infalivelmente fiel à Maria

Desde 8 de outubro de 1991, a Croácia é uma República independente.

Por conseguinte, a Croácia teve que permanecer fiel a Maria, face ao cisma de Photius que se separou de Roma (século IX) tendo preparado o cisma ortodoxo, perante a heresia bogomile (espécie de maniqueísmo originado da Bulgária, no século XIII), perante o Islã, no século XVI, e também face ao protestantismo, nela enraizado a partir do século XVI, pela Hungria. Mais tarde, por volta de 1940, foi preciso ainda resistir à ideologia marxista-leninista atéia!

Ora, apesar de tantas e profundas divergências nesta encruzilhada cultural e religiosa dos Bálcãs, o povo croata tornou-se incontestavelmente fiel à sua fé católica.

Um traço característico, desde o início: sua profunda piedade para com a Santíssima Virgem Maria. Na Croácia, uma em oito igrejas é dedicada a Maria. Lá podem-se recensear não menos do que 235 santuários marianos

  • o mais antigo dentre eles é o de Remeté (1272), próximo a Zagreb;
  • o de Zvornik;
  • o de Sinj;
  • o de Aljmas;
  • o de Bistrica, considerado o mais importante do país...